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Jornal Diário de Suzano - 14/06/2025
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Coluna

Mães que oram

11 maio 2025 - 05h00

Dizem que as mães são todas iguais. Pode ser que elas se assemelhem no amor que têm pelos filhos. Cada mãe é única, cada filho é único. As mães estão sempre presentes na vida de seus filhos, por mais ocupadas que sejam. Elas sempre estão cuidando, quer o filho tenha 2, 6, 15, 40 ou mais anos. O coração das mães é cheio de amor por cada filho em sua individualidade e especificidade. Os filhos acham que existem preferências. E, nesse sentido, o caçula geralmente é apontado como o favorito. Mas acredito que as mães gastem mais tempo e energia com o filho que elas julgam precisar mais do carinho e atenção delas em determinado momento. As mães vivenciam grandes alegrias, mas também experimentam momentos difíceis e desafiadores. As mães são fortes, guerreiras, não desistem nunca. As mães são essenciais! Que mãe já não chorou por um filho? As mães choram, mas também oram. Um amigo nos contou o lindo testemunho de sua mãe, que era uma mulher de oração. Orava continuamente pelos filhos que, na juventude, se afastaram dos caminhos do Senhor. Os anos foram ando. Ela já estava velhinha, quando viu os filhos, um a um, voltarem para Jesus e para a comunhão da igreja. 
Os ensinamentos das mães marcam a vida dos filhos. Hoje em dia, muitas mulheres são criticadas por abrirem mão da carreira para se dedicarem à educação de seus filhos. Creio que muitas mulheres gostariam de ter essa opção. A realidade é que no Brasil quase 50% dos lares são chefiados por mulheres. Isso representa um dado relevante que acaba repercutindo na família e na sociedade como um todo. Quando uma mãe pode acompanhar os primeiros os do filho, o surgimento dos primeiros dentinhos, as primeiras palavras pronunciadas, é um privilégio. Moisés é conhecido como o grande líder que conduziu os hebreus pelo deserto, rumo à Terra Prometida. A mãe de Moisés, Joquebede, era uma mulher de fé e coragem. Naquele tempo havia uma sentença de morte lançada sobre os meninos hebreus, em razão do crescimento numérico do povo. Faraó decretou que as parteiras deveriam matar os meninos hebreus por ocasião do parto. Mas, mesmo diante dessa ordem, as parteiras temeram a Deus e não obedeceram ao Faraó. Vivendo momentos de extrema tensão, Joquebede confiou na providência do Senhor. Teve a criança, escondendo-a em casa e, quando não pôde mais fazê-lo, arquitetou um plano para preservar a vida do menino, que foi achado em um cesto de vime à margem do Rio Nilo pela filha de Faraó, que o adotou. (Êxodo 2.1-10) Foi a própria Joquebede, no entanto, que criou Moisés, recebendo um salário por isso. Joquebede educou, orientou, transmitiu para o menino tudo aquilo que estava em seu coração de mãe - a fé, a confiança no Deus Altíssimo, o sonho de liberdade, o seu culto a Deus, os seus sentimentos, os valores espirituais e morais. Depois de ter recebido todo esse tesouro da mãe, Moisés foi levado à filha de Faraó, para que, a partir dali, Deus completasse o propósito na vida dele, forjando-o como o grande líder e libertador do povo hebreu.
Conta-se que Suzanna Wesley ava uma hora por dia orando por seus 19 filhos. Nós, mulheres, podemos imaginar o significado de ter essa quantidade de filhos. Mas o fato é que ela conseguia reservar uma hora de seu atarefado dia para orar por seus filhos. Além disso, ela ava uma hora com cada filho à parte, toda semana, para ensiná-lo sobre a Palavra de Deus. Dois de seus filhos, Charles e John Wesley, foram grandemente usados por Deus; o primeiro, como escritor, compositor de muitos hinos cristãos; o segundo, como o grande pregador, escritor e avivalista do século XVIII na Inglaterra, que pregou a quase um milhão de pessoas. Seja qual for a nossa condição, sejamos mães que oram! A oração de uma mãe pode muito em seus efeitos!