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Jornal Diário de Suzano - 14/06/2025
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Coluna

A morte não é o fim!

20 abril 2025 - 05h00


Quando alguém querido morre, sentimos a dor da perda, da separação. Constatamos a nossa fragilidade, enquanto seres humanos! A morte vale para todos. Vale para ricos e pobres, para pessoas doentes e saudáveis, para idosos e pessoas jovens. A morte pode chegar a qualquer momento! Todavia, essa certeza não nos pode impedir de viver o presente da melhor forma, de aproveitar o tempo que nos é dado com responsabilidade, de fazer projetos e colocá-los em ação, de amar de forma prática. O dinheiro não nos livra da morte. O Salmo 49:16 fala bem sobre isso: - "Não se preocupem quando alguém fica rico, e a sua riqueza aumenta cada vez mais. Pois, quando morrer, ele não poderá levar nada; a sua riqueza não irá com ele para a sepultura". Temos ciência da nossa finitude aqui na terra; todavia, ainda sofremos com o evento da morte. O homem não foi feito para morrer! A eternidade está no coração do homem. Jesus, em Sua humanidade, entendeu bem essa dor, quando enfrentou o contexto da morte de seu grande amigo, Lázaro. Jesus sabia bem o que tinha que fazer, mas, ao ver todos chorando, Ele também chorou! No caso de Lázaro, houve o milagre da ressurreição. Certamente, um dia Lázaro deixou a vida terrena. Existe um consolo para a nossa alma diante da realidade da morte - o nosso Evangelho não termina em morte, mas em vida; não termina em túmulos, mas em triunfo. Temos um Salvador Vivo, que venceu a morte! 
No tempo de Jesus, sob o domínio romano, a cruz era um instrumento de condenação à morte. Os romanos crucificaram milhares de pessoas antes e depois do Calvário. Mas, depois da ressurreição de Cristo, a cruz se tornou símbolo de vida. Se Jesus não tivesse se levantado dentre os mortos, nenhuma pessoa de mente sã valorizaria algo tão hediondo e repulsivo como a cruz, que foi manchada pelo sangue de Jesus. Pelo milagre de Sua ressurreição da tumba, Jesus colocou o selo de garantia da nossa própria ressurreição. Um Cristo morto não seria o nosso Salvador e Redentor. Um túmulo fechado jamais teria aberto os céus. Pelo rompimento das cadeias do sepulcro, Jesus provou ser, para todo o sempre, o Redentor. O símbolo do Cristianismo é, portanto, uma cruz vazia. 
A cruz de Cristo canta vitória sobre a morte: "Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Coríntios 15:55) Durante três horas tudo ficou negro como a noite. Houve um eclipse. Como se a natureza se cobrisse de luto. Três dias depois a luz voltou a brilhar. "Ele ressuscitou!" As mulheres viram o túmulo vazio. Alguém poderia ter subtraído o cadáver? Os discípulos não teriam coragem para isso, uma vez que a sepultura estava selada e de sentinelas à vista. Os soldados não teriam nenhum interesse nisso; pelo contrário, estavam ali para assegurar a inviolabilidade do túmulo. A ressurreição, ainda que inexplicável, é milagre, e milagre não se explica. Cristo está Vivo! Ele mesmo disse: -"Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá". (João 11:25) O apóstolo Paulo afirma: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens". (I Coríntios 15:19) Foi o fato da ressurreição de Cristo que levou os discípulos a trabalharem como revolucionários apaixonados e pioneiros na transformação do mundo de seu tempo. Eles pregavam que Cristo estava vivo. Essa é a nossa mensagem até que Ele volte! "Porque Ele vive, podemos crer no amanhã".