Esta semana tivemos o 5 de Junho, que é reconhecido como o Dia do Meio Ambiente. Um tema bastante especial, faz tempo, para mim pessoalmente. Lá por volta de 1972, na Europa, cursava Planejamento Urbano, em Paris, na Escola de Demografia, onde uma das cadeiras era justamente “Ecologia”. Creio mesmo ser o primeiro curso na área em todo o mundo. Já se pensava em estruturar uma cidade com suas condições voltadas para a preservação, para a valorização da vida de todos os seus habitantes.
Olhando, necessariamente as definições de hoje da IA, “Inteligência Artificial”, podemos receber interpretações como estas: “Meio Ambiente” é algo como a expressão do “conjunto de elementos naturais e humanos que interagem e formam o ambiente em que vivemos”. Cuidar do nosso espaço é algo imprescindível, temos de educar os demais para que entendam essa necessidade e progredir com formas e procedimentos que garantam a nossa vida, o nosso jeito de viver, de ser, que nos garantam o nosso futuro e o de todos mais.
E, por outro lado, mas na mesma direção, temos que “Ecologia é a parte da Biologia que atenta para o estudo das relações estabelecidas entre os seres vivos e desses com o meio ambiente em que vivem”. Expressão vinda do grego, juntando a palavra “oikos” (casa) e “logos” (estudo). Quem cuida da sua casa também tem por obrigação cuidar da vida de todos os demais que ali estão. Somos parceiros no mundo em que vivemos.
A minha vida seguiu adiante na cidade em que me estabeleci no prolongar dos anos. Suzano foi se tornando cada vez mais o meu cantinho, de onde não pretendo jamais me afastar. Sempre será o meu vínculo. E atuando nessa minha vila não havia como não atuar em sua proteção. Por isso, naturalmente, fui um dos fundadores do Conselho Municipal de Defesa do Meio-Ambiente de Suzano, pois essa área persistia, e persiste, mesmo hoje, a exigir minha atenção. Atuei há muitos anos, sob a bela Presidência do querido amigo Arnaldo Lincoln de Azevedo, sempre nobre em seus propósitos.
A vida toda destaquei o cuidado com o ambiente em que nos espalhamos, em especial onde vivo. Como Diretor de Escola isso tornou-se uma obrigação. Em especial quando perdi minha mãezinha, exatamente no 5 de junho de 1991. Firmei minha atenção especialmente em sempre plantar uma árvore nessa data, ano a ano. Era como se eu dispusesse de uma forma de expressar minha vontade de viver e de lembrar de minha própria origem. E, assim, também podia rear aos demais o quanto o plantio de uma árvore nos protege, espalha exemplos envolventes e faz a exibição de nosso dever em vibrar com a Vida de todos a partir de nosso recantinho. Alguns anos depois de me aposentar, não tive mais a mesm a facilidade e pude apenas ter a condição de cumprimentar os que faziam esse plantio.
Essa semana estive em conversas com o Secretário de Meio Ambiente de Suzano, André Chiang, que é bastante equilibrado e ível. E tem seus propósitos na área, com certeza. Trocamos ideias e fiz propostas, como sempre que posso as transmito. Nossa Cidade precisa de criatividade. Demo-nos as mãos.