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Jornal Diário de Suzano - 14/06/2025
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Coluna

Rodrigo Monteiro, um dos Leões fundadores do Lions Clube, guerreiro na doença

11 abril 2025 - 05h00

Rodrigo Monteiro, um dos Leões fundadores do Lions Clube, guerreiro na doença 
Rodrigo amargou-se e angustiou-se com a doença que vinha enfrentando há muitos anos, a ponto de ir parar na UTI do Hospital Osvaldo Cruz. Fui visitá-lo no sábado dia 5 de abril as 23h, convidado por ele, pois estava se despedindo da esposa e dos filhos numa tremenda luta em resistir à morte. Lúcido, vinha deixando aos familiares os últimos recados de sua vida. O amor pela família lhe oferecia a força para não se entregar e por isso mais forte se tornou. 
Falava devagarinho, dando conselhos oportunamente, para orientar na vida filhos e familiares com palavras sensatas e dirigia também a Deus suas preces. Se desculpou dos erros, mas a ninguém rejeitou a sua amizade durante a sua vida, Devoto de Nossa Senhora de Fátima, por ele sempre amada por filho da terra portuguesa. Se deu conta de estar no final da sua vida, quase querendo dar um "adeus" a todos . Parecia estar subindo ao cume da montanha santa do Céu, dando uma benção perene aos que estavam ao seu redor, comovidos e chorando. Uma voz cansada saia de seus lábios semiabertos, eco sonoro de uma vida toda doada à família, ao trabalho e ao Lions Clube que é uma organização internacional que reúne pessoas voluntárias para servir comunidades e causas humanitárias. 
Rodrigo Monteiro estava todo inteiro alma e corpo se entregando a Deus, quase ouvindo a voz do Pai Celeste que apontava para a eternidade. e-lhe a minha mão e a sua tremia. "Vim te ver, eu lhe disse, pois, fostes tu que pediste a minha presença".
Os familiares pareciam dizer: "Rodrigo não tenha pressa de ir embora continua a nos dar lições de sabedoria e de fé. 
Após ter rezado com os presentes, Rodrigo adormeceu e ou uma noite tranquila.
De manhã abriu os olhos, mais confiante e falante e pelo seu rosto e pela sua voz, o que pensava um dia antes, quando estava aos poucos desfalecendo e se despedindo, não pensava mais. Rodrigo achou um jeito de reagir, colocando no seu peito um certo ardor e um desejo violento de viver. No domingo dia 6 de abril, todos estavam ao seu lado se surpreendendo, juntamente à equipe médica, da vida que ele estava retomando, nutrindo a esperança que não iria morrer tão cedo.
No dia 11 de abril foi transferido para o quarto, contando à equipe médica que queria voltar para casa.
Por Deus, o sonho de Rodrigo de ainda viver, até quando não sabemos, foi satisfeito.