A notícia da morte de Papa Francisco rodou no mundo inteiro. Países e cidades, comunidades e famílias, editores e redatores já estão registrando nos livros e jornais, na vida e nos corações, a história de Papa Francisco. A sua missão foi de cunho mundial. As redes televisivas nos fizeram viver o belo momento da sua última aparição na Praça São Pedro. Quantos sorrisos se abriram, mas também quantas lágrimas derramadas pela sua frágil saúde.
No peito de cada cidadão vibrou incômoda a memória dos fatos que acompanharam a internação do Papa no Hospital Gemelli de Roma e a explosão jubilosa do seu retorno no Vaticano com a esperança de ver e ter outros bons momentos que pudessem alegrar de novo a sua vida e a de toda a Igreja.
Real e destemida tem sido a missão sagrada de Papa Francisco. Seu clamor, seu grito, seu canto e sua herança bendita lançadas num contínuo e incessante apelo à humanidade levou cada cristão e toda a humanidade a refletir a fundo sobre as realidades que determinam sua própria sobrevivência e sobre as luzes que agem dentro da história das nações, das famílias e das comunidades religiosas.
Em qualquer lugar do mundo, no oriente e no ocidente, se espalhou a notícia da morte do Papa Francisco. Para quem teve a oportunidade de encontrar pessoalmente o Santo Padre na Praça São Pedro, o Papa oferecia-lhe um sorriso paterno.
A sua espiritualidade e o seu magistério de Pastor da Igreja Católica se fundamentavam na essência de um Deus misericordioso que a todos ama e perdoa. Despojado de todo julgamento condenatório, Papa Francisco carregou muita dor pelas injustiças sociais, pelos escândalos que dentro da Igreja vinham afligindo o seu coração, pelas guerras e pelos males infligidos contra a Criação e ando quem o acusava de ser reformador e renovador férreo. Ao contrario, Papa Francisco ensinou a viver e lutar pela verdadeira utopia do Reino. Ele com seu magistério e o seu estilo franciscano fascinou o mundo inteiro.
Que os povos da terra reconheçam que somente pela lealdade e igualdade, pela justiça e solidariedade, chegarão a viver a paz. Nessa dinâmica não caminharemos sós, porque o Senhor nos dará a força da renovação e segurança para nossa vida.
Agora cabe a nós lutar. Por isso somos encorajados a lutar pelos ensinamentos que guardamos no coração. Temos recordações belas das lições do Papa Francisco, elas já fazem parte da história das famílias, dos municípios, dos estados e das nações. Para nós, Deus oferece um novo tempo e quer que nos dediquemos com todas as forças, com generosidade redobrada, com ânimo renovado na construção de um futuro novo.