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Jornal Diário de Suzano - 14/06/2025
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Coluna

Um planeta órfão

29 abril 2025 - 05h00

Católicos ou não uma imensidão de pessoas sentiu profundamente a morte do Papa Francisco.
Um homem de pensamentos bem coordenados com os ensinamentos do Mestre, humilde em sua essência e que valorizava o ser humano, independentemente da sua situação e das suas escolhas.
Queria um mundo mais igualitário, sem guerras, sem fome e sem discriminação.
Certamente esse sonho não era só dele, é o sonho difícil de realizar de muitos habitantes deste planeta que almejam a paz, que só depende dos es também assim desejarem, sem buscar o lucro, o poder e o aumento de seus territórios.
Afinal a guerra não tem utilidade nenhuma para a população, somente dá lucro para as indústrias de armas de todos os tipos, para as pesquisas que levam a criação de armas mais mortais e eficientes e ceifa vidas inocentes, que não podem estar num outro lugar, livre dos ataques dos chamados inimigos.
E temos que entender que muitas guerras são entre povos vizinhos, que apesar das diferentes religiões não tem motivos para brigar, mas se veem diretamente envolvidos nos conflitos pela disputa de poder religioso, armamentista ou territorial.
Esse papa tinha preocupação com os povos envolvidos nas guerras inúteis, na fome que avassala milhares de vidas em lugares que não se pode cultivar nada por conta das inúmeras minas escondidas no solo pelos chamados inimigos e pela falta de mãos para o trabalho porque se encontram guerreando, pela falta dos direitos inerentes aos seres humanos, para que tenham uma vida com um mínimo de dignidade, tais como, alimentação, saúde, moradia, emprego e respeito às suas escolhas pessoais.
Um homem que tinha conhecimento profundo da realidade humana e que entendia que se o ensinamento maior de Jesus era o de não julgar, quem seria ele para apontar o dedo para qualquer pessoa determinando ou não sua exclusão do chamado paraíso, que nem sabemos se de fato existe.
Foi execrado por sua postura simples, pelo seu entendimento grandioso de igualdade e fraternidade e ao mesmo tempo foi profundamente amado, entendido e respeitado por aqueles cujos pensamentos eram semelhantes, independente da religião.
Se todos os povos e seus governantes agissem como ele imaginava, com clareza e entendimento, não teríamos guerras de nenhum tipo, respeitaríamos a natureza, afinal dependemos dela para termos o ar respirável, o alimento saudável e principalmente a vida, nosso bem maior.
Entretanto, ele se foi... Cumpriu sua missão, buscou clarear as ideias dos dirigentes e das pessoas, orou por todos indistintamente, levou sua fé nos momentos mais cruciais da pandemia para que todos perseverassem e acreditassem em dias melhores, ou dores físicas e males de saúde pertinentes à sua idade e até mesmo por conta do estresse da posição que ocupava com a tranquilidade de quem tem a mente em paz.
Um novo papa, um novo dirigente da igreja católica será eleito, que venha com as mesmas ideias de igualdade e fraternidade para prosseguir essa luta pela evolução do nosso planeta, para um lugar de paz e prosperidade, afinal não é a cor da nossa pele, nossa religião, as escolhas pessoais que fazemos para nossa vida que mudam nossa origem.
Então que todos possam entender e seguir os ensinamentos daquele que deu a vida por todos nós, vivendo no amor, na caridade e no entendimento e em paz...